A situação do meia Valdivia segue indefinida no Palmeiras. O jogador convocou coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, mas não falou se fica ou se sai da equipe alviverde. O camisa 10 disse que ainda vai tomar uma decisão sobre seu futuro e contou detalhes do sequestro relâmpago que sofreu na última quinta-feira, inclusive revelando que sua mulher, a modelo Daniela Aránguiz, sofreu assédio do bandido.
"Ele pegou a gente (Valdivia e sua esposa) na avenida Sumaré, rodou pela Casa Verde, Freguesia do Ó... O cara era um doente mental... Além do sequestro, fez a gente levá-lo no McDonald’s!", contou. "Passei três horas dentro do carro, com ele dizendo que ia nos matar. É muito difícil, só quem viveu isso sabe como é, como você pensa que vai morrer, ainda mais quando ele dizia que já tinha matado, que tinha sido preso, que tinha fugido da cadeia... Depois ainda soube que ele tinha duas acusações de estupro, e ele tocou nos seios da minha mulher quando eu desci para sacar dinheiro", revelou.
Valdivia também confirmou que sua esposa está no Chile e não pretende retornar ao Brasil.
Valdivia e sua esposa foram sequestrados quando estavam em uma locadora de filmes na avenida Sumaré, zona oeste de São Paulo, por volta das 21h (horário de Brasília) da última quinta-feira. O casal ficou com o bandido por cerca de três horas e foi deixados na avenida Marquês de São Vicente, perto do centro de treinamento do Palmeiras. O incidente abalou o jogador, que voltou ao Chile e chegou a dizer que não sabia se retornaria ao Brasil. Ele se reapresentou ao clube paulista na última terça, mas deixou sua situação indefinida. Na tarde da última quarta-feira, o criminoso - que tem longa ficha corrida - foi preso pela polícia após ser identificado em imagens de uma câmera de segurança.


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